sábado, 13 de julho de 2013

Projetos educativos no CNFCP

Amigas e amigos educadores,

Inscrições abertas para a próxima reunião de apresentação de projetos educativos no CNFCP!!!
 
Convidamos você a participar da próxima reunião de apresentação dos projetos educativos do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular no dia 22 de julho, segunda-feira, às 14:30 h, a realizar-se na Biblioteca Amadeu Amaral - Rua do Catete, 179.
 
De mala e cuiaOlhando em volta e Fazendo fita são projetos itinerantes foram criados de modo a possibilitar um contato especial do público com parte do acervo e do conhecimento produzido pelo CNFCP. Os projetos objetivam atender a demanda por pesquisa na área do folclore e da cultura popular e atendem majoritariamente ao público escolar dos Ensinos Fundamental e Médio. Podem também s er emprestados a instituições culturais, como bibliotecas e museus, que desenvolvam ações educativas. Feito o empréstimo, ficam na instituição por um período aproximado de 40 dias. Para ter acesso ao empréstimo de um dos projetos, é imprescindível a participação na Reunião de Apresentação dos Projetos Itinerantes.
 
Ligue para 2285.0441 ou 2285.0891 ramais 204 e 206 para solicitar sua inscrição. Informamos ainda que nosso endereço eletrônico mudou para: educacao.cnfcp@iphan.gov.br através do qual você poderá conversar com a equipe do Programa Educativo do CNFCP.
 
Atenciosamente,
Equipe do Programa Educativo/ Difusão Cultural.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Curso de férias no Museu do Índio



Curso de férias: inscrições começam hoje, 3 de junho

Estão abertas as inscrições para o tradicional curso do Museu do Índio “Dimensões das Culturas Indígenas”. Este ano, o tema será “Política, Xamanismo e Línguas Indígenas” e as aulas vão acontecer de 08 à 19 de julho, sempre das 14h às 17h no auditório do MI.

· Taxa de inscrição: R$ 250,00 para o público em geral, e R$ 125,00 para estudantes.

Coordenação de Divulgação Científica: Rua das Palmeiras 55, Botafogo/ RJ, de segunda a
sexta-feira, das 10h às 17h. Tel.: (21) 3214-8718.cursodimensoes2013museu@gmail.com

Todos os alunos vão receber publicações do Museu do Índio, gratuitamente.

Programação

1 SEMANA
8/7 – A HISTÓRIA INDÍGENA E DO INDIGENISMO NA AMAZÔNIA – JOSÉ RIBAMAR BESSA FREIRE (UNIRIO/UERJ)
9/7 - OS ÍNDIOS NA HISTÓRIA DO BRASIL MARIA REGINA CELESTINO (UFF)
10/7 - LÍNGUAS INDÍGENAS NO BRASIL – MARCUS MAIA (UFRJ)
11/7 - ESTADO E POVOS INDÍGENAS NO BRASIL CONTEMPORÂNEO – ORLANDO VILLAS BÔAS FILHO (USP)
12/7 - MESA REDONDA COM PROFESSORES INDÍGENAS: UM BALANÇO DO ENSINO NAS ALDEIAS

sábado, 11 de maio de 2013

Curso de Extensão: A temática indígena na escola: subsídios para a aplicação da lei 11.645/2008

                                                         

                                                            Curso de Extensão:
    A temática indígena na escola: Subsídios para a aplicação da lei 11.645/2008



A lei 11.645/2008 acrescentou a obrigatoriedade do ensino da cultura e história indígena à lei 10.639, de 2003, responsável por inserir a história afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Mas, apesar da Lei se referir às questões indígenas e afro-brasileiras, são escassos os materiais e recursos capazes de auxiliar o professor a trabalhar com a temática indígena em sala de aula.
No Brasil existem mais de 300 povos indígenas e cerca de 200 línguas nativas, mas a maior parte dos brasileiros sabe pouco ou quase nada sobre essas populações. Sem informação qualificada, professores terminam por reproduzir visões estereotipadas e preconceituosas, marginalizando ainda mais essas populações. O curso de extensão A temática indígena na escola: Subsídios para a aplicação da lei 11.645/2008 visa qualificar a abordagem das temáticas das culturas e história dos povos
indígenas nas propostas pedagógicas e curriculares, visando contribuir
para a implementação da Lei 11.645/2008 nos anos iniciais do ensino fundamental.


Público alvo: professores da educação infantil e dos anos iniciais
 do ensino fundamental (1 a 5 ano).
Número de vagas: 40 vagas
Carga horária: 30 horas (cinco aulas, somente às terças-feiras, de 14 às 18 h)
Data de início: 07/05/2013.
Término: 04/06/2013
Local de realização: Faculdade de Educação da UFF. Campus de Gragoatá. Bloco D.
Inscrições (somente por e-mail): Laboep.uff@gmail.com
Período inscrições: 9/4/2013 até 30/4/2013
Requisitos para aprovação do curso: 75% de frequência e entrega de trabalho final
Coordenadoras do curso: Mariana Paladino (Doutora em Antropologia, Professora Adj. D.E. Faculdade de Educação, UFF) e Kelly Russo (Doutora em Educação, Professora Adjunta D.E, Faculdade de Educação UERJ).


Ementa do curso:
Povos indígenas no Brasil. Diversidade sócio-cultural.Legislação indigenista.
Situação contemporânea: territorial, saúde e educação. O movimento indígena: lutas, demandas, organizações indígenas. A luta pela educação escolar indígena intercultural, específica e diferenciada. O ensino da temática indígena na escola: quebrando ideias equivocadas e preconceitos. As imagens dos índios nos livros didáticos. Repensando propostas educativas inovadoras.

Metodologia:
O curso segue uma técnica de trabalho educativo em que se combinam experiências e vivências com conhecimentos teóricos, objetivando a produção de um saber construído coletivamente e fruto da reflexão do grupo a partir de suas práticas e das discussões teóricas desenvolvidas nos encontros. Faz parte da estratégia a busca por múltiplas dimensões e linguagens no processo de construção coletiva de novos conhecimentos e práticas, para isso são organizadas em três momentos distintos de trabalho: 1) sensibilização: são utilizados diferentes recursos que funcionam como disparador para que o grupo se envolva e se interesse genuinamente pelo tema que será abordado no encontro; 2) aprofundamento: conhecimento e discussão a partir de conhecimentos teóricos que abordem a temática estudada; 3) reflexão sobre as práticas: momento de se repensar práticas e propor novas alternativas para tratar a temática discutida no curso. 


domingo, 28 de abril de 2013

Era Uma Vez

          Quando estava ainda no Ensino Fundamental, recebi em minha formatura um inestimável tesouro (embora naquele momento eu não soubesse), que ficou esquecido por um certo período. Mas retornou a memória com toda a sua alma e magia, trazendo consigo olhares, gestos, falas, aventuras e desventuras.
          Refiro-me ao ' Os Grandes Contos Populares do Mundo', uma coletânea compactada e organizada num livro de Flávio Moreira da Costa. Nesse sentido, me vi na obrigação de compartilhar essa leitura com vocês. Conforme o avanço da leitura, deixarei aqui indicado e até, quem sabe, uma prévia do que os aguarda nessa viajem ao mundo.
         Escreverei a seguir, como forma de um pequeníssimo deleite que os espera, um texto de contra capa escrito por Flávio Moreira da Costa.



          "Era uma Vez  o povo, ou os povos de todo o mundo, que em seus cotidianos mais remotos trocavam experiências, vivenciavam novas e antigas emoções, contavam histórias entre si, confraternizavam, sorriam, choravam e sobre tudo registravam valores.
                    Assim, atos, gestos, sentimentos e tradições foram sendo conservados ao longo dos tempos.

                  Era uma vez o Verbo errante que andava solto pelos desertos, pelas cavernas, pelos mercados antigos, nas encruzilhadas de viajantes e bandidos, aventureiros e comerciantes, era o verbo, mas o verbo dito, o verbo falado, contado e compartilhado por todos, e por meio dele transmitiam-se e registravam-se as aventuras dos ser humano.

                Sim, porque a literatura nasceu ante da literatura: essa é uma antologia sobre sua infância, a infância da ficção. E curiosamente se poderia dizer que houve um momento em que a infância e a ficção se confundia com a própria humanidade.

                Foi, era ou é um ponto de encontro privilegiado, e não é à toa que eles, os contos dos povos, nunca deixaram de atrair o ser humano.
                Não são antigos nem modernos: são eternos.





      Os Grandes Contos Populares do Mundo
      Organização: Costa, Fávio Moreira da
      Ediouro- Sinergia


Os contos que eu já li, e como disse acima,  indico são:


Angola: o Senhor Não-me-leves e o Senhor Não- me-digas. pg.29. Folclore Quimbundo

Brasil: Mãe d'água. pg.44.
            As proezas de macunaíma. pg. 47.
            O princípio do Mundo. pg.51.
            Xangô. pg.54.
            O Baile do Judeu. pg.57.
            A Mboitatá. pg.62.
  
Por enquanto são esses, até o próximo post!


quarta-feira, 27 de março de 2013

Nova Exposição da SAP

        Convite para a SAP Barreirinhas. Cordialmente,

Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular - CNFCP/IPHAN
Rua do Catete, 179 - Catete
22.220-000 - Rio de Janeiro - RJ
cnfcp@iphan.gov.br  -  www.cnfcp.gov.br  -  www.iphan.gov.br
(21) 2205-0090 / 2285-0441 / 2285-0891 ramais 209 e 211



quinta-feira, 21 de março de 2013

Educadores, até quando vamos ficar sem fazer nada?

                             Refletindo sobre a educação e  a formação da nossa nação, sobre a construção imposta de um povo que nem ao menos sabe quem de fato é, lembrei da música de protesto do Gabriel - O Pensador, recomendo a todos que leiam, reflitam e se apropriem dessas palavras como um grito de socorro que bate a nossa porta todos os dias. Desejo  que se perguntem em suas casas, e principalmente em suas salas de aula: Até quando vamos ficar sem fazer nada?


.Não adianta olhar pro céu, com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve, você pode, você deve, pode crer
Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer
Até quando você vai ficar usando rédea?
Rindo da própria tragédia?
Até quando você vai ficar usando rédea? (Pobre, rico, ou classe média).
Até quando você vai levar cascudo mudo?
Muda, muda essa postura
Até quando você vai ficando mudo?
Muda que o medo é um modo de fazer censura.

Até quando você vai levando?
(Porrada! Porrada!)
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando?
(Porrada! Porrada!)
Até quando vai ser saco de pancada?

Você tenta ser feliz, não vê que é deprimente, seu filho sem escola, seu velho tá sem dente
Cê tenta ser contente e não vê que é revoltante, você tá sem emprego e a sua filha tá gestante
Você se faz de surdo, não vê que é absurdo, você que é inocente foi preso em flagrante!
É tudo flagrante! É tudo flagrante!

Refrão

A polícia matou o estudante, falou que era bandido, chamou de traficante.
A justiça prendeu o pé-rapado, soltou o deputado... e absolveu os PMs de vigário!

Refrão

A polícia só existe pra manter você na lei, lei do silêncio, lei do mais fraco: ou aceita ser um saco de pancada ou vai pro saco.
A programação existe pra manter você na frente, na frente da TV, que é pra te entreter, que é pra você não ver que o programado é você.
Acordo, não tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar.
O cara me pede o diploma, não tenho diploma, não pude estudar.
E querem que eu seja educado, que eu ande arrumado, que eu saiba falar
Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá.
Consigo um emprego, começa o emprego, me mato de tanto ralar.
Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra raciocinar.
Não peço arrego, mas onde que eu chego se eu fico no mesmo lugar?
Brinquedo que o filho me pede, não tenho dinheiro pra dar.
Escola, esmola!
Favela, cadeia!
Sem terra, enterra!
Sem renda, se renda!
Não! Não!!

Refrão

Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente.
A gente muda o mundo na mudança da mente.
E quando a mente muda a gente anda pra frente.
E quando a gente manda ninguém manda na gente.
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura.
Na mudança de postura a gente fica mais seguro, na mudança do presente a gente molda o futuro!
Até quando você vai ficar levando porrada, até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai ficar de saco de pancada?
Até quando você vai levando?

Link: http://www.vagalume.com.br/gabriel-pensador/ate-quando.html#ixzz2OD0laonA